8.3.07

bão tamén

ae esse final de semana eu viajei, tava precisando esfriar a cabeça das contusões diárias. fui visitar meu irmão que tá morando aqui perto de sp, minha mãe tbém foi, foi tão bom rever os dois.. só faltou o grande coroa, mas na próxima ele aparece, me garantiu.

dormir o sábado inteiro quase, acordar com um cheiro de pizza caseira e suco de goiaba pela casa, nada paga essas coisas. família é a coisa mais insubstituível do mundo. de noite, aquele rolê básico reconhecendo a cidade, os locais legais, as luzes noturnas e as curvas com aquele cheiro inconfundível de interior. ah que vida boa...

e falando em interior pride caipira mode on, solzão bombando diariamente nas tampas até as 19h, eis que - num ato raro - resolvo assistir ao Altas Horas, na Globo. confesso que não é muito a minha cara ficar em casa feito burro empacador num sábado de madrugada, ainda mais com aquele tempão bom que tava, pedindo um milkshake de baunilha tamanho GG.

na parte dos convidados musicais, dois tipos completamente distintos. uma dupla de música sertaneja - César Menotti e Fabiano - e um grupo de rock nacional - MopTop. os irmãos cantores são exatamente o oposto do que se "espera" de uma dupla sertaneja... se vc vai achando que é no naipe daquele vocal agudo irritante, gelzinho no cabelo e postura de frango de briga, esquece.

"ah, música sertaneja/de raíz..." será que algum dia as pessoas vão finalmente se ligar que música boa é música boa e vice-versa, sem preconceito e julgamento vazio? sei lá. parece tão difícil, mas é mais simples do que se possa imaginar. nem tanto suporte, nem tanto como é tocada. o que importa é se ela lhe faz sentido e razão de tal. o que importa é vir do coração, sempre.

não faz a mínima diferença se vem de Dylan, Barlow, Young, MacKaye, Tinoco, Murphy, Patton, Molina, Bear, de Moraes, Pollard, Page, Cintra, Wilson, McCaughan, Frusciante, da Fronteira, Lennon, Johnston, Colares, Scott, Tweedy, Barbosa, Springsteen, Harvey, Menotti ou um do Residents. cada um a seu modo encontrou uma forma específica de conduzir direito o que lhe é de bem. foda-se se a música tem cinco guitarras e gritos que parecem sair do interior de um cu humano em chamas ardentes, foda-se se ela tem trombone e pandeiro, foda-se se a bateria é apenas uma caixa estourada e um prato torto, foda-se se ela é feita na base do barulho de uma mão espalmada embaixo do subaco do peão, foda-se isso tudo.

só seja íntegro. o resto por si só acontece. e escreve aí, esses dois vão ser bem maiores do que já são, sem trocadilhos. e é exatamente isso que me faz, a certa hora da madrugada, qdo entra o MopTop no palco, a desligar a tv e ir dormir. pq sim, existe música boa, mas tbém existe a nefasta música ruim. bem ruim.

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aliás, reforçando, MopTop É BEM RUIM.

3 comentários:

Raphael Caffarena disse...

Ofende o MOPTOP não! Tadinhos, chamar de ruim é dar esperança aos meninos... Que tal a gente chamar de sem futuro os comedores de bosta e copiadores de merda? Putz que papo sobre estrume...

PS: TIRA A VERIFICAÇÃO DE PALAVRAS, EU NUNCA ACERTO A ORDEM! SÉRIO, EU TENHO UMA DOENÇA QUE EXPLICA TUDO ISSO.

Anônimo disse...

nada, MOPTOP = merda.

Anônimo disse...

iéééé
te amo!