18.7.05

go with the flow

ok, retrocede pro dia 14, quinta feira. show do cansei de ser sexy. fazia quase 2 meses que eu não ía na milo ver algum show legal por lá. e além do mais, css sempre bota um show foda, no matter what. na ida, eu e flávia quase fomos assaltados, talvez não resolveram levar nada porque a gente não tava com nada, haha.. enfim. é final da libertadores, a paulista ía ficar cheia, fosse o time do são paulo ou o time do pico do jaraguá. tudo bem, chegamos vivos, o show foi foda, altos DFA [fico imaginando o disco como vai ser], pessoas legais, amigos antigos que eu num vi há uns tempos já, som massa. eu tinha então combinado com a ana de, no pós-show, irmos comer no tonho e freitas. o melhor lanche de sp, ponto. ok, fim do show, todo mundo feliz, lá vamos eu, ela e flávia em direção ao lugar. chegando na pracinha ali da minas gerais, antes [ou depois, depende de onde vem] da higienópolis, um monte de moleque com camiseta do sp. tensão. ranger de dentes. barulhos de sirenes, tiros, bombas. tudo bem tudo bem, é só não olhar e fingir que não é com a gente. atravessamos por trás da pracinha prá evitar qquer fadiga, andamos 50 metros, um barulho de bomba absurdo rolou, gritaria. a flávia olha prá trás e manda: arrastão! pronto, fudeu, vamo todo mundo morrer esmagado. saímos os 3 correndo como se a gente tivesse em jurassic park 8, prá evitar que, na pior das hipóteses, fossemos confundidos com qquer filho da puta daqueles que tavam arrombando com a paulista. era mais ou menos umas 300 pessoas, correndo da polícia, que - com toda razão - descia a mão. bem feito mesmo. mas nisso, na hora de correr, eis que enrosco o tênis na calça ou vice-versa não sei, enfim. caí. rolei, tomei capote, surfei no chão. fui de peito no concreto, machuquei as mãos, os joelhos e a teta da direita. sim, a teta. haha. senti a cidade de sp como nunca tinha sentido antes. prá se ter noção, acho que meus pés bateram nas minhas costas [tipo balancinha, haha] tamanho o flow na calçada que dei. e isso não durou nem 10 segundos, porque levantei em seguida e saí correndo de novo. conseguimos chegar são e salvos [kinda, né] no tonho. e haja fôlego prá rir. é, foi engraçado, até eu ri muito, haha. apesar de que meus joelhos ainda doem. e a teta. porra. e tudo por causa de um jogo. imagina se o são paulo tivesse perdido. ah, minha mãe nem imagina que eu saí aquele dia, haha.

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