2.7.04

david lynch revisited

hoje eu tive um sonho cabuloso. tiliga.

sonhei que eu morava com a frá durante, com o dú ramos, com a dan e com uma amiga do dago que não sei o nome, mas que sempre tá nas festinhas da generics.
a gente morava numa chácara, que ficava no topo do terceiro andar. era na alameda santos com alguma rua, só não lembra aonde agora.
sim, era uma chácara mesmo, com piscina, porteira, grama, areia, cadeiras de sol, um campinho de futebol e tudo mais.
não sei bem por qual motivo a gente foi morar junto, mas era bem engraçado. cada um tinha uma cama de solteiro e dormia por ali mesmo, menos a frá, que tinha uma beliche prá guardar umas tranqueiras na parte de cima.
a cama do dú, da frá e da dan ficavam perto da entrada, ali perto da porteira e das árvores altas. a minha ficava perto da piscina, meio longe da deles, porquê eles diziam que eu roncava e poderia incomodá-los durante a noite.
aí uma hora durante a manhã, a kátia, namorada do dú, apareceu por lá, junto do porteiro índio do meu prédio, na hora do café da manhã. a gente tava sentado numa mesa tipo uma família, com o dú falando alguma coisa sobre a marca de biscoitos e a frá negando que gostava mais de um do que de outro. ae, quando a kátia chegou, o dú disse que aquilo era um adeus e que tava indo morar com ela. mas antes falou que ía tomar um banho. e fez o favor de queimar o chuveiro.
nisso a dan ficou puta da vida e foi embora prá ninguém sabe aonde. eu ainda tentei arrumar o chuveiro mas não adiantou. ae o dú saiu com a kátia prá achar um eletricista que pudesse arrumar o chuveiro, mas não voltaram. mais tarde eles apareceram com as compras da feira, e saíram de novo.
o mais louco de tudo é que a gente não tinha casa, era tudo ao ar livre. as camas ficavam ao relento mesmo, e de vez em quando a gente não conseguia dormir por causa da claridade dos neons da alameda santos e por causa do barulho.

ae eu acordei e tomei um suco de uva e voltei a dormir.

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