yesterday is here

ontem me deu uma saudade do meu pai, da minha mãe e do mbv.

i´m a party star

ae teve o último show do nada surf no brasil, em taubaté. viajar naquele buso torto da brown bird foi foda, mas valeu a pena no final. parecia que tinha mais gente de sp lá do que da região, mas saqualé. ae abrindo teve o the vain e, sério, fazia tempo que eu não via uma molecada tocando com tanta vontade num palco. sem aquele ranço blasé que rola por aí. o começo do show foi destruidor, o meio foi médio e o final foi bom tbém. aquela coisa entre qotsa e stone roses, se é que vc me entende. curti altos. ae teve o blemish, do qual nunca gostei. continuei não gostando. ae teve o nada surf. o show de sp foi mais legal, mas o quê esperar de final de turnê, tocando quase todos os dias em 325067 cidades? normal. there´s no quick fix, if you know what i mean. e ainda teve aquelas altas brejas com cosko, ricardo e dú campinas no bar do bigode ["ei vc é o bigode? não, sou o barba"], assistindo ao jogo real madrid vs barcelona. clássico. prá ficar na memória.

"o quê? isso é grunge!"

eis a pergunta que não cala, que fui obrigado a ouvir antes do show do nada surf. benzadeus, as pessoas não acordam desse pensamento chôco mesmo, putamerda. mas o show valeu muito a pena, tocaram praticamente o disco novo inteiro, e eu ouvi hyperspace ao vivo, o que um dia eu tinha jurado prá mim mesmo que veria. e sábado tô rumando prá taubaté ver o último show deles aqui. encontrei o rodrigo çurráundyz e o cosko por lá. e no final, todo mundo saiu com um sorriso no rosto. e alma lavada.

sweetie

eu tava com tanta vontade de comer aquele doce de aniversário, cajuzinho, e não tinha uma padaria decente com doces decentes [que não fossem ou estivessem secos esturricados] prá vender, que tive que apelar prum moça fiesta norrêra de cajuzinho mesmo. cheguei em casa, abri, e o treco tava inteiro mofado. mofado, verdão, fofo, empoeirado de mofo. ódio, tive que voltar na merda do mercado e trocar, e isso já eram quase 10 da noite. a atendente ainda me perguntou se eu não deixei aquilo aberto uns dias prá mofar daquele jeito. prá ter uma noção, era mofo tipo daqueles verdes, que aparecem em pão de forma. ou seja, tava bem orgânico mesmo a parada. enfim, ela me deu outro, mas depois saquei que o que eu deveria ter feito era ter ligado no sac da nestlé e falado que um produto deles que eu tinha comprado veio envenenado e que eu estava estribuchando na sala.

timfa

ok. me caguei pro kraft, fácil. idem pro brian, mas pelo menos esse eu admito que gosto e que é bom. já o outro é o outro. o show da pj harvey foi fudido, aquela boca torta é altos. o primal scream foi tipo assim, kevin shields tava lá, e o mani. e o primal scream. puta time, som alto, panque, dance, roque.

o grenade fez um puta show ao vivo. o som tava bom, a banda tocou como nunca, entrosada e perfeita. ae teve o libertines, que muito bem poderia ter sido o franz ferdinand no lugar ou melhor, o trail of dead. e ao vivo é zil vezes melhor que em disco. mars volta foi aquele atropelo, altamente pesado e brutal. foda. destruidor.

do primeiro dia, queria ter visto o cansei de ser sexy, mas não pude. o silvio essinger viu e curtiu, leia aqui o quão bem ele sabe escrever. interessante foi desenterrarem aquela coisa amorfa e macumbeira do picassos falsos. puta bosta na época, pior agora. quem será que tava comendo o humberto eFFFFFe, hein? benzadeus.

black rooster

pois bem, após tormentas, médicos, injeções e remédios ruins, as minhas costas não andam doendo mais tanto qto estavam. tem o estômago, mas melhor assim do que antes. e dia 30/nov se aproxima. mas antes tem timfa, tem nada surf. e no final de semana feriadão teve desde alface na cara até arcade fire, dears, the kills e crooked fingers, coisas que eu lerdeza descobri agora. não o alface, as bandas. ourinhos foi tipo extração fudida de carvão incrustado na alma. demais da conta, preciso fazer mais isso. o interior triunfa mesmo. ah, e baixa o [último] disco novo do elliott smith, que tá uma beleza pura.

e no final

marta perdeu, bushcunt ganhou, e continuamos vivos. ainda.