they might be giants
but now it's on.
29.1.06
27.1.06
06
eu ainda acho que consigo me lembrar maizomenos daquela noite... mas antes, retrocesso, volta pra dezembro, neurose sem querer porque não sei lá bla bla bla, e o mundo gira, enfim. caos is gone, tudo blz. voltando... alguma coisa me fez olhar pro lado aquela noite, tava todo mundo na piscina, eram umas 03:45 da manhã, tinha chovido pra cacete, tava um puta cheiro de orvalho da manhã, luar gigante, e acho que o mais normal tava com umas 150 garrafas de espumante goela abaixo. aí, olhar pro lado borrava, sabe como é? é, borrava, derretia em linhas que se moviam, era engraçado, mas esperando uma situação de volta, era meio deprê, acontece sempre quando se bebe champanhe. eu tinha falado com um amigo dias antes, implorando que ele me fizesse com que ela aparecesse, ela foi. foi? não, era paranóia mesmo, coisas da espumante e uísque e cloro da piscina. mas o 2005 virou, passei de ano na escola, o som tava alto, "Ivan, abaixa essa bosta que tá atrapalhando os vizinhos... melhor, ergue mais, vamo brigar e derrubar a cerca", hahaha. um tempo depois, acho que foi em Botucatu, a gente já tinha ingerido um pacote de empadinhas e um zilhão e meio de coisas líquidas e geladas e ainda assim a casa do Bronx serviu de squat, brotou tanta gente de tanto lugar que eu nem lembro quem ou quais eram, e ao contrário do que eu imaginei, foi engraçado, umas mais loucas e outras nem tanto. e a gente conversou sobre muita coisa, de assuntos que nunca perdi tempo em falar com estranhos, mas eram meus amigos, ao menos estavam felizes em estar ali, ouvindo e dando risada por encarar a situação sem se sentir lastimável por algum motivo imbecil. e como eu disse pro Jamão, é bom descobrir velhos amigos nas pessoas novas, descartar erros que a gente insiste e coisa e tal. jurupinga de uva te faz esquecer, lembre-se. mais tarde na Up um trouxa de um moleque joga um teco de cerveja quente em uma garota na minha frente e, em outras épocas, eu teria enfiado a cara emosoja dele no vidro no qual eu olhava sem parar e via tudo do avesso, assim fácil como se tivesse andando na praia e deixando rastro na areia feito um cavalo gordo e desalmado, mas não, me comportei bonitinho feito gente da cidade e fui andar. andei tanto que me perdi, cadê todo mundo, ah tão ali, achei finalmente, me dá outra garrafa e me leva embora porque eu vou perder os joelhos de tanto andar. nem sei como acordei no outro dia, até pelo motivo de não lembrar há quanto anos eu não acordava três dias seguidos depois das 10 da manhã, mas garanto que só a parmegiana me salvou do fiasco matinal, e de ter quase perdido a bolsa com 300 cds que nem minha era, e de ter ficado puto porque não gastei toda a consumação da qual eu tinha direito, mas não sei como, brotava copos em minhas mãos. e depois de tudo, eu acabei descobrindo umas coisas via internet, ah a internet, e quando eu digo que mandury [foq google] tem gente carvão e freak, duvidam. eu jogo os links aqui depois, porque é absurdo demais e crianças podem ver e se assustarem com o que eu vi e estourei de rir. é, haha, só o que resta é rir. antes de voltar pra cá eu falei em casa que não queria vir, acho que preciso de mais tempo, quero que seja sexta-feira todo dia, uma vida com menos insights e menos ordinária e assim e tal, e mamãe e papai sorriram, me abraçaram e despacharam, afinal thats why we were made. tudo bem, vai, eu não queria mesmo. cuidem do SF pra mim.
Postado por Palugan às 10:42 PM 0 comentários